O fim oficial do Flash foi anunciado para o final de 2020, mas sua morte pode acontecer antes. Quando acontecer, acabará o suporte dos navegadores para os Flash Players. Com essa preocupação, a Catalyst, empresa neozelandesa especializada em tecnologias abertas, muito respeitada no mundo das tecnologias educacionais, chamou esse momento de Flash Apocalypse. E nós traduzimos o artigo deles para ajudá-lo a pensar sobre isso!
Para os nossos clientes isso pode ser um grande desafio. Atividades educacionais essenciais vão parar e se não houver uma solução rápida, preventiva, isso pode ser um processo muito doloroso por meses.
Paul Stevens, General Manager – The Open Knowledge Group, Catalyst IT
Como sobreviver ao “Flash Apocalipse”?
Qual é a questão?
Parece notícia antiga. Em 2017 a Adobe anunciou que o fim do Adobe Flash seria até o final de 2020. Naquele momento, o Adobe Flash já estava vencido, os principais usuários do Flash, como o YouTube, já havia migrado para HTML5 e navegadores modernos bloqueavam aqueles banners de propaganda terríveis que usavam Flash.
No entanto, muitas organizações de grande porte ficaram presas usando versões mais antigas do Internet Explorer para acessar aplicativos legados. Deixando de aproveitar o suporte completo de navegadores modernos em HTML5, eles continuaram a usar o Flash em seus produtos de e-learning. Atualmente, os LMSs corporativos geralmente têm grandes catálogos de produtos educacionais que dependem do Flash.
Ainda neste ano os navegadores atuais bloquearão ou desativarão a reprodução do Flash. Dada a escala do uso do Flash dentro dos módulos de e-learning e a dificuldade em encontrá-lo e substituí-lo, chamamos isso de apocalipse do Flash.
Você será impactado?
O Adobe Flash é usado tradicionalmente dentro de pacotes SCORM e na codificação de vídeos no formato .flv. É difícil encontrar esses recursos dentro de cada módulo, em cada um dos cursos e não existe ferramentas nativas nas plataformas para detectar esse tipo de arquivo.
Por isso, em dezembro de 2018, a Catalyst lançou um plugin de código aberto do Flash Apocalypse. Ele funciona no Moodle e Totara da versão 2.9 em diante e apresenta todos os recursos do Flash usados na sua plataforma educacional, além de detectar o “falso-positivo” quando arquivos Flash tem alternativa de exibição em HTML5. Converse com o suporte da sua plataforma educacional sobre como instalar esse plugin no seu LMS.
Veja mais detalhes no site da Catatyst NZ | Baixe o plugin agora
Sobrevivendo ao “Flash apocalypse” de forma segura!
Depois de rodar o plugin de relatório “Flash Apocalypse” você saberá o tamanho do problema. Se tiver sorte, será um punhado de pacotes SCORM antigos e que podem ser descartados. No entanto, já vimos sites corporativos com um terço ou até com a metade de todo o conteúdo educacional dependente do Flash o que nos apresenta uma tarefa importante para manter seu catálogo em exibição depois de junho.
Existem algumas ações sensatas a tomar: verifique com seu departamento de TI os planos da instituição para o Flash; certifique-se de que seus cursos essenciais são livres de Flash; converse com seus fornecedores de conteúdo sobre a possibilidade de corrigir os módulos que ainda estão em Flash. Exercite o desapego e livre-se dos cursos que não são relevantes, lembrando-se de que alguns cursos podem ter ainda estudantes.
Nossa querida Nikki escreveu um post detalhado em os 3F’s para sobreviver ao Flash Apocalipse.
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Este artigo foi traduzido pela Sofia Educação, a partir do blog da Catalyst IT, empresa neozelandesa, fabricante do plugin “Flash Apocalypse”, reconhecida pelo desenvolvimento diferentes tecnologias educacionais abertas. Saiba mais sobre e-learning na Catalyst IT.
Endereço do artigo original https://www.catalyst.net.nz/products/flashapocalypse
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