Sempre que conversamos com clientes e potenciais clientes ouvimos as mesmas questões: Vale a pena adotar uma plataforma? Será que eu preciso de uma plataforma? E se eu preciso de uma plataforma, por que eu adotaria Moodle?
Se sua organização promove ações de aprendizagem, comunidades de prática ou gestão de conhecimento, tem um número de servidores grande para capacitar ou os servidores estão distribuídos por diferentes localidades. Nessas condições, em geral, a resposta é sim. É interessante ter uma plataforma educacional para organizar as ações de aprendizagem, monitorar resultados e fazer mudanças necessárias para que as ações de aprendizagem estejam sempre conectadas aos objetivos da organização e dos indivíduos.
Isso não quer dizer que você precise de uma plataforma exclusivamente sua, acreditamos que para algumas organizações, ter e manter uma plataforma educacional pode significar um custo alto. Nesse caso, sugerimos que a plataforma custe menos que os conteúdos e que as organizações promovam parcerias com organizações similares para usarem a mesma plataforma.
Por outro lado, caso a sua organização não desenvolva conteúdos exclusivos, mas apenas incentivem a participação dos servidores em cursos online ou outras ações educacionais presenciais, acreditamos que ter um sistema de monitoramento/avaliação de resultados e estratégia organizacionais e controle de custos pode ser suficiente e menos complexo do que uma plataforma educacional. Vamos abordar em outros artigos as Learning Record Stores e outros sistemas de gestão de programas educacionais.
Quando falamos do cenário governo, organizações de médio a grande porte ou instituições educacionais com grande número de servidores/estudantes aí sim, talvez ainda valha a pena ter uma plataforma educacional mais completa conectada ao sistema de gestão financeira e gestão acadêmica.
Para esse cenário, entendemos que ainda não há uma plataforma com a flexibilidade que o Moodle tem.Sabemos que existem diferentes outras plataformas no mercado. E você pode torcer o nariz para o Moodle, entendemos, mas explicamos porque acreditamos que o Moodle ainda seja uma boa solução.
Testamos diferentes plataformas como o LearnDash, Canvas, Adobe Prime, todas essas tem pontos positivos. Por exemplo learn Dash é de código aberto, conectada ao WordPress que é sistema de portal e e-commerce o que torna esse ecossistema bem interessante, mas não tem todas as funcionalidades que o Moodle tem e a flexibilidade funcional que o Moodle permite – para projetos mais simples ótimo, mas no cenário que apontamos haverá lacunas. Adobe Prime é ótimo para quem usa plataforma Adobe. Mas para o cenário brasileiro ainda não e não há nada mais proprietário que a Adobe. E mais, com a Adobe não em código nenhum aberto. Canvas parece vir com força no mercado, mas novamente, ainda é proprietário demais. Ou seja, nenhuma dessas plataformas tem os 18 anos de desenvolvimento com uma base instalada como a do Moodle. Sem contar que o código aberto é um adicional relevante para a flexibilidade necessária.
Muitas das questões de interface do Moodle (que é a principal crítica em relação ao Moodle) podem ser superadas com um investimento muito menor do que já foi em outros tempos.
Os contras existem, claro, que estão principalmente na complexidade do Moodle (não é complexo por si só, é a quantidade de funcionalidades que o torna difícil de dominar completamente). Mas sinceramente, o que temos vivido com Moodle nos permite falar bem da evolução da plataforma nos últimos 5 anos.
Quando se trata de governo, sempre indicamos um sistema aberto, bastante difundido, por uma questão de continuidade. No Brasil há um cenário complicado de muito desperdício quando há soluções proprietárias e o contrato acaba. Há todo um processo de seleção, licitação que pode acabar fragilizando os projetos educacionais. Nesse sentido, ter uma plataforma com grande base instalada, de código aberto e distribuição livre, minimiza os impactos das transições de gestão.
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